Uma casa de prostituição clandestina no bairro Ipiranga, em Guarapari, foi interditada na noite de sexta-feira (22) pela segunda vez em menos de quatro meses.
Dessa vez, a Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) do município, com apoio da Delegacia Especializada de Investigações Criminais, cumpriu um mandado de busca e apreensão no local e levou preso o responsável, um publicitário de 44 anos.
Na casa, a polícia encontrou cinco mulheres no momento da operação. “O proprietário do estabelecimento, um homem de 44 anos, cobrava 50% dos programas que em média custavam R$ 150. A casa foi fechada e o homem encaminhado para a Delegacia Regional de Guarapari”, explicou o titular da Dipo, delegado Marcelo Santiago. Foram apreendidos um notebook com fotografias íntimas e máquinas de cartão do estabelecimento, além de outros objetos.
De acordo com a autoridade policial, o proprietário já havia sido preso anteriormente em uma operação policial no mês de outubro do ano passado. “Identificamos que o autor do fato teria reiniciado as atividades criminosas e uma nova operação foi montada. Ele foi autuado em flagrante delito pelo crime de rufianismo”, afirmou o delegado. O crime de rufianismo está no Art. 230 e proíbe um cidadão de tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça. A pena é de um a quatro anos e multa.
O suspeito foi encaminhado par ao Centro de Detenção Provisória de Guarapari