Segundo a titular da Defa, delegada Rhaiana Bremenkamp, a operação foi deflagrada após uma denúncia anônima. “Há alguns dias, nós recebemos a informação de que nesse bairro havia um laboratório clandestino de bebidas falsas. Os policiais começaram a investigar a denúncia e, ontem, confirmaram que denúncia era verdadeira. No local, nós apreendemos todo o material utilizado no esquema”, explicou Bremenkamp.
De acordo com a delegada, além da responsável pela fábrica, no local também havia duas pessoas, que foram liberadas após prestar depoimento. “Eles alegaram conhecer os proprietários há certo tempo, mas afirmaram que não tinham conhecimento prévio sobre o esquema criminoso. Eles haviam sido contratados para trabalhar no dia anterior e iriam receber R$ 30,00”, acrescentou.
A delegada também informou que, durante a abordagem, C.M.A. narrou como era feita toda a falsificação. “Eles compravam garrafas vazias de bebidas caras, como uísque e vodca. Depois, eles limpavam as garrafas com cloro e compravam uma bebida de marca mais barata, que era transferida para as garrafas vazias. Na delegacia, no entanto, ela disse não saber de nada e alegou que o marido dela seria o verdadeiro responsável”, contou Bremenkamp.
Segundo a responsável pela Defa, no local funcionava apenas a fábrica clandestina. “O casal de proprietários mora em outra casa, no mesmo bairro. O marido dela não estava presente durante a operação e será intimado a prestar depoimento. Agora, nós iremos investigar todas as informações e daremos continuidade à investigação, que terá o objetivo de descobrir a origem das garrafas vazias e onde seriam comercializadas as bebidas falsificadas”, explicou.
C.M.A. foi presa em flagrante por falsificação e adulteração de bebida. A suspeita foi encaminhada ao Centro de Triagem de Viana (CTV).